domingo, 30 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OFICINAS TECNOLÓGICAS - Unidade 4-Atividade Alternativa 1-Criação de POST com LINK.

O Curso de Especialização em Gestão Escolar está sob a responsablidade de Instituições Federais de Ensino Superior, foi desenvolvido com o intuito de formar dirigentes da Educação Básica, das escolas públicas, permitindo o acesso a novas concepções de ensino e possibilitando a inclusão a novas tecnologias.
Deste, modo o Programa visa o fortalecimento da autonomia intelectual frente o domínio dos recursos tecnológicos.

Atividade Alternativa 2 - Criação de um POST com as seguintes informações: nome, local de trabalho e fotografias

Nome: Maria Luiza Irene Carneiro

Local de Trabalho: Centro de Educação Infantil Vânia Rocha




Curso de Especialização em Gestão Escolar

O curso de especialização em gestão escolar, possibilita ao gestor analisar a sua prática diária como gerente de unidade de ensino, e o que é mais importante nos permite trocar experiências com outros profissionais, melhorando assim a dinâmica de socialização do nosso fazer didático-pedagógico.

As informações fornecidas nas aulas presencias, foram muito esclarecedoras no sentido de organização do currículo, que é o princípio norteador do curso e amostra dos ambientes virtuais,pois orientou passo a passo como postar cada atividade realizada.

Percebo que é um curso, o qual oferece metodologia de concepção interativa e transformadora, possibilitando interatividade e novas concepções de ensino.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

MEMORIAL

– Tia Antonieta, roubaram minha caixa de lápis. – Que caixa de lápis? – Perguntara ela com a voz suave e doce. E eu, em prantos respondia: – Aquela caixa de linha corrente que a mamãe pediu para mim na bodega de seu Mundico, para eu guardar meus lápis. E lá ia a tia Antonieta sabatinar a sala, para saber quem havia escondido a minha preciosa caixa de linha corrente. Esta é uma das muitas memórias de minha alfabetização, a qual tive o privilégio de cursar com a professora mais carismática e dedicada que conheci. Perto dela sentia-me encasulada de afeto, carinho e proteção de tanto desprendimento que ela depositava em seus alunos.
Ao ingressar na 1ª série do 1º Grau, já sabia ler com destreza, graças à ajuda de minha professora, e da carta de A B C juntamente com a cartilha, cujo título não recordo, mas lembro perfeitamente de um enorme elefante na capa. Fiz o meu 1º Grau na escola da Dona Mariquinha, como era chamada naquela época a Escola de Ensino Médio Olímpio Sampaio da Silva; e o 2º Grau, chamado curso “Normal”, na escola Coronel Adauto Bezerra em Massapê, considerada, por muitos, uma das melhores escolas estaduais, mas que não me deu sustentabilidade para conseguir ser aprovada no vestibular na primeira tentativa, tendo eu que me aventurar em diversos cursinhos preparatórios para adentrar no curso desejado. Cursei a faculdade de Letras com bastante esforço; trabalhava durante o dia e estudava à noite.
Durante a minha estadia na faculdade, descobri um mundo nunca antes percorrido. Deparei-me com o universo da Literatura, onde fui inebriar-me nas poesias de Drummond, nos contos de Machado de Assis, nos romances de José de Alencar, na busca incessante pela alforria para os escravos, relatada nos poemas de Castro Alves, e na idealização da mulher amada, retratada pelos sonetos do precursor da Literatura Portuguesa Luís Vaz de Camões.
Minha vida acadêmica foi marcada por educadores que servem de espelho para a minha prática pedagógica. Destaco na disciplina de Morfologia a mestra Maria Soares; Fonologia, Rogério Bessa; na Literatura, o poeta Dimas Carvalho e na cadeira de Grego, o mestre e autor do dicionário de Língua Portuguesa José Alves Fernandes. Estas fontes inspiradoras fizeram com que me apaixonasse pelo ensino da língua materna e procurasse difundir tal saber.
Lecionei no Ensino Infantil, Fundamental, EJA (a qual me deu uma base empírica para falar de sentimentos, relacionamentos e aprendizagem dos diferentes tipos de gerações). Por todos os níveis de ensino pelos quais passei, sempre priorizei a leitura acima de tudo. Precisamos ler para estarmos bem informados, pois, quem ler torna-se dono do seu próprio destino.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ATIVIDADE 12

“Elementos sonoros e sintáticos da expressividade”

OBJETIVO DA SEÇÃO
Identificar figuras do nível sonoro e sintático no texto.

PROCEDIMENTOS
AVANÇANDO PRÁTICA

Levei para a sala xerocopiada alguns trechos de uma das mais importantes histórias em quadrinhos: Asterix pedi para que eles dessem bastante atenção as palavras que expressam ruídos em cada cena. E explique-lhes que as palavras que imitam ou reproduzem os ruídos da natureza, do ambiente ou de objetos chamam-se onomatopéia.
Pedi que batessem palmas, arrastassem os pés no chão, rasgassem folhas do caderno, para que percebessem os sons que estavam produzindo.
Dividi a turma em grupo e pedi que elaborassem uma história em quadrinhos e que desse ênfase aos elementos sonoros




HQ - 01




HQ - 02














HQ - 03





HQ - 04





HQ - 05





HQ - 06







AVALIAÇÃO


Percebi o quão foi interessante trabalhar com história em quadrinhos, pois os alunos desmostraram grandes habilidades em trabalhar com esse tipo de texto.

ATIVIDADE 11

“A gramática normativa e o ensino prescritivo.”


OBJETIVOS DA SEÇÃO
Enfatizar no ensino-aprendizagem da língua, três concepções de gramática: a interna, a descritiva e a normativa. Mostrar que não se pode usar a língua sem usar a gramática. Nesse sentido, é importante frisar que a gramática interna, é o conjunto de regras que qualquer falante domina, mesmo que não perceba esse uso e mesmo que jamais tenha estudado.


AVANÇANDO NA PRÁTICA

Eu odeio professores. Eu odeio professores. Eu sempre vou odiar professores. Ficava repetindo isso para me acalmar e depois de umas cem vezes já conseguia aceitar o fato de que ia bombar. Eu não tinha problema nenhum com eles, a não ser o fato de eles terem vários problemas comigo. O de História, Zé Raimundo, me botava para fora da sala assim que chegava. Chamava de molecão e botava para fora. E depois me cobrava a lição de casa, que eu não tinha feito porque ele não me deixava assistir à aula. Dona Rosa, de Religião, achou que eu estava querendo acabar com o trabalho dela quando eu disse que religião tinha de ser ensinada em História e deveria explicar igualmente todas as religiões, até a dos índios. O de Matemática vivia repetindo que todos tinham de ter cabeça para exatas, que só a matemática e o jogo de xadrez ensinavam a raciocinar, e ficou pê da vida quando eu perguntei na oitava vez que ele repetiu aquilo se todos os filósofos sabiam matemática e xadrez. Achou que eu estava gozando ele e de lá para cá me faz perguntas valendo ponto e me chama na lousa para resolver um problema valendo ponto e jogou minha nota do bimestre lá para baixo. O de Educação Física não aceita o fato de eu não conseguir fazer todos os exercícios por ser gordinho e fica gritando grossuras na frente das meninas, grossuras do tipo “geme mas faz”, todo mundo rindo e sabendo que é comigo. O de Geografia vem com tudo decorado e não aceita perguntas fora do tema, mas como é que alguém pode aprender sem perguntar? Se ele falava do mar eu queria saber qual é a origem da água, coisas assim que surgem de repente, e ele diz que eu quero é tumultuar a aula para ele não dar a matéria. O professor de Ciências vive metendo percebes no meio das frases, não fala uma coisa sem perguntar “percebe?”, e todo mundo chama o cara de Percebe. O Percebe quer assim, o Percebe fez assado, o Percebe pediu isso ou aquilo. Quando eu pedi um esclarecimento a ele sobre a matéria, explicando direitinho o que eu não tinha entendido, meti também um percebe para ficar mais do jeito de ele falar, e a turma riu demais, e ele agora me odeia. Não vou ficar me estendendo muito para não encher o saco, mas toda hora eu entro numa dessas. Bom, e tem o meu problema com a Ferraz, de Português.
ÂNGELO, Ivan. Minha primeira história. In: Meu professor inesquecível. São Paulo: Gente, 1997. p.67-68.















PROCEDIMENTOS

* Socialização do conteúdo a ser estudado.
- Levei para a sala, várias cópias do texto “meu professor inesquecível” recortadas para que os alunos montassem e percebessem a sequência correta de acordo com a coerência textual.
- Depois da montagem do texto, sugeri que cada equipe lesse o seu texto em voz alta. Após a leitura de todos os grupos comentaram a respeito dos tipos de professores existentes no texto.



* Questionamentos a cerca do texto.
1. Pela construção do texto e pelo título do depoimento, qual você imagina ser o professor inesquecível do autor?
2. É um tipo de aluno comum em nossas salas de aula?
3. A reação dos professores também é comum?
4. Pedi aos alunos que narrassem os mesmos fatos contados em 3ª pessoa.
As respostas dos alunos com relação aos questionamentos foram bastante parecidas, uma vez que a maioria concorda que alguns professores marcam determinados tipos de alunos e cada um tem seu professor inesquecível.

AVALIAÇÃO
Percebi o quão é importante o bom relacionamento entre professor e aluno para um debate em sala, exige as habilidades de saber ouvir e avaliar os comentários dos alunos sobre a escola e seus professores. Esta foi uma oportunidade significativa para uma discussão aberta sobre as elações que se estabelecem numa escola.