segunda-feira, 24 de maio de 2010

MEMORIAL

– Tia Antonieta, roubaram minha caixa de lápis. – Que caixa de lápis? – Perguntara ela com a voz suave e doce. E eu, em prantos respondia: – Aquela caixa de linha corrente que a mamãe pediu para mim na bodega de seu Mundico, para eu guardar meus lápis. E lá ia a tia Antonieta sabatinar a sala, para saber quem havia escondido a minha preciosa caixa de linha corrente. Esta é uma das muitas memórias de minha alfabetização, a qual tive o privilégio de cursar com a professora mais carismática e dedicada que conheci. Perto dela sentia-me encasulada de afeto, carinho e proteção de tanto desprendimento que ela depositava em seus alunos.
Ao ingressar na 1ª série do 1º Grau, já sabia ler com destreza, graças à ajuda de minha professora, e da carta de A B C juntamente com a cartilha, cujo título não recordo, mas lembro perfeitamente de um enorme elefante na capa. Fiz o meu 1º Grau na escola da Dona Mariquinha, como era chamada naquela época a Escola de Ensino Médio Olímpio Sampaio da Silva; e o 2º Grau, chamado curso “Normal”, na escola Coronel Adauto Bezerra em Massapê, considerada, por muitos, uma das melhores escolas estaduais, mas que não me deu sustentabilidade para conseguir ser aprovada no vestibular na primeira tentativa, tendo eu que me aventurar em diversos cursinhos preparatórios para adentrar no curso desejado. Cursei a faculdade de Letras com bastante esforço; trabalhava durante o dia e estudava à noite.
Durante a minha estadia na faculdade, descobri um mundo nunca antes percorrido. Deparei-me com o universo da Literatura, onde fui inebriar-me nas poesias de Drummond, nos contos de Machado de Assis, nos romances de José de Alencar, na busca incessante pela alforria para os escravos, relatada nos poemas de Castro Alves, e na idealização da mulher amada, retratada pelos sonetos do precursor da Literatura Portuguesa Luís Vaz de Camões.
Minha vida acadêmica foi marcada por educadores que servem de espelho para a minha prática pedagógica. Destaco na disciplina de Morfologia a mestra Maria Soares; Fonologia, Rogério Bessa; na Literatura, o poeta Dimas Carvalho e na cadeira de Grego, o mestre e autor do dicionário de Língua Portuguesa José Alves Fernandes. Estas fontes inspiradoras fizeram com que me apaixonasse pelo ensino da língua materna e procurasse difundir tal saber.
Lecionei no Ensino Infantil, Fundamental, EJA (a qual me deu uma base empírica para falar de sentimentos, relacionamentos e aprendizagem dos diferentes tipos de gerações). Por todos os níveis de ensino pelos quais passei, sempre priorizei a leitura acima de tudo. Precisamos ler para estarmos bem informados, pois, quem ler torna-se dono do seu próprio destino.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ATIVIDADE 12

“Elementos sonoros e sintáticos da expressividade”

OBJETIVO DA SEÇÃO
Identificar figuras do nível sonoro e sintático no texto.

PROCEDIMENTOS
AVANÇANDO PRÁTICA

Levei para a sala xerocopiada alguns trechos de uma das mais importantes histórias em quadrinhos: Asterix pedi para que eles dessem bastante atenção as palavras que expressam ruídos em cada cena. E explique-lhes que as palavras que imitam ou reproduzem os ruídos da natureza, do ambiente ou de objetos chamam-se onomatopéia.
Pedi que batessem palmas, arrastassem os pés no chão, rasgassem folhas do caderno, para que percebessem os sons que estavam produzindo.
Dividi a turma em grupo e pedi que elaborassem uma história em quadrinhos e que desse ênfase aos elementos sonoros




HQ - 01




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HQ - 03





HQ - 04





HQ - 05





HQ - 06







AVALIAÇÃO


Percebi o quão foi interessante trabalhar com história em quadrinhos, pois os alunos desmostraram grandes habilidades em trabalhar com esse tipo de texto.

ATIVIDADE 11

“A gramática normativa e o ensino prescritivo.”


OBJETIVOS DA SEÇÃO
Enfatizar no ensino-aprendizagem da língua, três concepções de gramática: a interna, a descritiva e a normativa. Mostrar que não se pode usar a língua sem usar a gramática. Nesse sentido, é importante frisar que a gramática interna, é o conjunto de regras que qualquer falante domina, mesmo que não perceba esse uso e mesmo que jamais tenha estudado.


AVANÇANDO NA PRÁTICA

Eu odeio professores. Eu odeio professores. Eu sempre vou odiar professores. Ficava repetindo isso para me acalmar e depois de umas cem vezes já conseguia aceitar o fato de que ia bombar. Eu não tinha problema nenhum com eles, a não ser o fato de eles terem vários problemas comigo. O de História, Zé Raimundo, me botava para fora da sala assim que chegava. Chamava de molecão e botava para fora. E depois me cobrava a lição de casa, que eu não tinha feito porque ele não me deixava assistir à aula. Dona Rosa, de Religião, achou que eu estava querendo acabar com o trabalho dela quando eu disse que religião tinha de ser ensinada em História e deveria explicar igualmente todas as religiões, até a dos índios. O de Matemática vivia repetindo que todos tinham de ter cabeça para exatas, que só a matemática e o jogo de xadrez ensinavam a raciocinar, e ficou pê da vida quando eu perguntei na oitava vez que ele repetiu aquilo se todos os filósofos sabiam matemática e xadrez. Achou que eu estava gozando ele e de lá para cá me faz perguntas valendo ponto e me chama na lousa para resolver um problema valendo ponto e jogou minha nota do bimestre lá para baixo. O de Educação Física não aceita o fato de eu não conseguir fazer todos os exercícios por ser gordinho e fica gritando grossuras na frente das meninas, grossuras do tipo “geme mas faz”, todo mundo rindo e sabendo que é comigo. O de Geografia vem com tudo decorado e não aceita perguntas fora do tema, mas como é que alguém pode aprender sem perguntar? Se ele falava do mar eu queria saber qual é a origem da água, coisas assim que surgem de repente, e ele diz que eu quero é tumultuar a aula para ele não dar a matéria. O professor de Ciências vive metendo percebes no meio das frases, não fala uma coisa sem perguntar “percebe?”, e todo mundo chama o cara de Percebe. O Percebe quer assim, o Percebe fez assado, o Percebe pediu isso ou aquilo. Quando eu pedi um esclarecimento a ele sobre a matéria, explicando direitinho o que eu não tinha entendido, meti também um percebe para ficar mais do jeito de ele falar, e a turma riu demais, e ele agora me odeia. Não vou ficar me estendendo muito para não encher o saco, mas toda hora eu entro numa dessas. Bom, e tem o meu problema com a Ferraz, de Português.
ÂNGELO, Ivan. Minha primeira história. In: Meu professor inesquecível. São Paulo: Gente, 1997. p.67-68.















PROCEDIMENTOS

* Socialização do conteúdo a ser estudado.
- Levei para a sala, várias cópias do texto “meu professor inesquecível” recortadas para que os alunos montassem e percebessem a sequência correta de acordo com a coerência textual.
- Depois da montagem do texto, sugeri que cada equipe lesse o seu texto em voz alta. Após a leitura de todos os grupos comentaram a respeito dos tipos de professores existentes no texto.



* Questionamentos a cerca do texto.
1. Pela construção do texto e pelo título do depoimento, qual você imagina ser o professor inesquecível do autor?
2. É um tipo de aluno comum em nossas salas de aula?
3. A reação dos professores também é comum?
4. Pedi aos alunos que narrassem os mesmos fatos contados em 3ª pessoa.
As respostas dos alunos com relação aos questionamentos foram bastante parecidas, uma vez que a maioria concorda que alguns professores marcam determinados tipos de alunos e cada um tem seu professor inesquecível.

AVALIAÇÃO
Percebi o quão é importante o bom relacionamento entre professor e aluno para um debate em sala, exige as habilidades de saber ouvir e avaliar os comentários dos alunos sobre a escola e seus professores. Esta foi uma oportunidade significativa para uma discussão aberta sobre as elações que se estabelecem numa escola.

segunda-feira, 8 de março de 2010

ATIVIDADE 10

O diálogo entre textos: A intertextualidade.

Objetivo da atividade: Identificar os traços da intertextualidade com nossa interação cotidiana.

Solicitei antecipadamente à aplicação da minha prática, da professora Karina a titular da turma, que ela pedisse aos alunos para que estes anotassem em cartolina ou outro tipo de papel, os ditados ou frases dos “mais velhos” da família, ou até da comunidade servindo assim de reflexão para eles.


Avançando na prática

· No dia da aplicação da prática, todas as equipes estavam com suas respectivas pesquisas em mãos.

· Antes da exposição dos trabalhos fizemos um comparativo do texto que foi lido na aula anterior “retrato de velho” com o trabalho que eles haviam feito.

· O objetivo era que eles percebessem se os conhecimentos, ações e valores do texto anterior iam ao encontro das idéias de suas pesquisas.

· Todos os grupos apresentaram seus trabalhos como previsto antes.




· Cada equipe leu as frases e ou ditados pesquisados em suas casas manifestando o significado das palavras desconhecidas, explicadas anteriormente por seus ancestrais.


· Todos os registros foram analisados por todos os grupos, discutindo o tipo de ensinamento que a frase propunha para nossas vidas, quais lhes pareciam atuais, e quais eram ultrapassadas e por quê?

· Após a apresentação dos grupos achei por bem eleger o trabalho mais estruturado, como também a melhor exposição em sala. Os próprios alunos votaram entre si, o grupo escolhido destacou-se dentre os demais pelo fato de usar gravuras para cada tema mencionado.

Avaliando a prática

Após a exposição das equipes conversamos sobre a intenção dessa atividade e aplicabilidade em nosso cotidiano.
Os alunos destacaram a influência da herança de muitas conquistas de nossos antepassados hoje em nossas vidas.
Perceberam que boa parte do que somos hoje tem um grande vínculo com o passado, seja de bom ou de ruim. É claro que a sugestão é que sigamos sempre as interações humanas que nos façam bem e que nos tornem pessoas melhores.
Considerei esta atividade muito proveitosa e acima de tudo divertida.

ATIVIDADE 9

As inter-relações entre língua e cultura.

Objetivo da atividade: Relacionar língua e cultura.

Começamos nossa aula lendo um texto de Carlos Drummond de Andrade. “Retrato de velho”.

Retrato de velho
Tem horror a criança. Solenemente, faz do bisneto, que lhe sumiu com a palha de cigarro, para vingar-se de seus ralhos intempestivos. Menino é bicho ruim, comenta. Ao chegar a avô, era terno e até meloso, mas a idade o torna coriáceo.
No trocar de roupa, atira no chão as peças usadas. Alguém as recolhe à cesta, para lavar. Ele suspeita que pretendem subtraí-las, vai à cesta, vasculha, retira o que é seu, lava-o, passa-o. Mal, naturalmente.
– Da próxima vez que ele vier, diz a nora, terei de fechar o registro, para evitar que ele desperdice água.
Espanta-se com os direitos concedidos às empregadas. Onde já se viu? Isso aqui é o paraíso das criadas. A patroa acorda cedo para despertar a cozinheira. Ele se levanta mais cedo ainda, e vai acordar a dona de casa:
– Acorda, sua mandriona, o dia já clareou!
As empregadas reagem contra a tirania, despedem-se. E sem empregadas, sua presença ainda é mais terrível.
As netas adolescentes recebem amigos. Um deles, o pintor, foi acometido de mal súbito e teve de deitar-se na cama de uma das garotas. Indignação: Que pouca-vergonha é essa? Esse bandalho aí conspurcando o leito de uma virgem? Ou quem sabe se nem é mais virgem?
– Vovô, o senhor é um monstro!
E é um custo impedir ele escaramuce o doente para fora de casa.
– A senhora deixa suas filhas irem ao baile sozinhas com rapazes? Diga, a senhor deixa?
– Não vão sozinhas, vão com os rapazes.
– Pior ainda! Muito pior! A obrigação dos pais é acompanhar as filhas a tudo quanto é festa.
– Papai, a gente nem pode entrar lá com as meninas. É coisa de brotos.
– É, não é? Pois me dá depressa o chapéu para eu ir lá dizer poucas e boas!
Não se sabe o que fazer dele. Que fim se pode dar a velhos implicantes? O jeito é guardá-lo por três meses, e nova mudança, nas mesmas condições. O velho é duro:
– Vocês me deixam esbodegado, vocês são insuportáveis! – queixa-se ao sair. Mas volta.
– Descobri que paciência é uma forma de amor – diz-me uma das filhas, sorrindo.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Retrato de velho. In A bolsa & a vida. Rio de Janeiro, 1962. P. 207 -209.



Avançando na prática.


Procedimentos:

Distribui uma cópia do texto “retrato do velho” para cada aluno e pedi que fizessem uma leitura silenciosa da crônica de Carlos Drummond de Andrade.

Expliquei à turma a diferença entre discurso direto e discurso indireto e chamei-lhes a atenção para o tipo de discurso que o autor escolheu para essa crônica, que é o discurso direto. Pedi que identificassem dentro do texto as características desse tipo de discurso, haja vista que eu já tinha explorado antes.

Após a identificação das características formais do discurso direto, que é forma escolhida para apresentar a fala ou o pensamento das personagens, dividi a sala em grupos, para que ensaiassem a leitura dramatizada. Expliquei-lhes que deveriam fazer a distribuição de papéis, incluindo o narrador, e pensando até no tipo de voz e no sexo dos personagens.

Pedi que cada grupo fizesse a leitura dramatizada do texto, enquanto os outros grupos ficavam como avaliadores. Ressaltei a importância da crítica para que todos, depois de julgados tentassem fazer uma leitura mais adequada para este tipo de texto e a nível de 8° ano.

Por fim escolhemos o grupo que apresentou a melhor performance, de acordo como ponto de vista dos outros grupos e do meu, claro. Levamos em consideração a entonação da voz, pontuação e expressão corporal.

Avaliando a prática

Além de observar os aspectos formais da estrutura do texto, avaliamos o sentido do texto, a intenção do autor em mostrar os valores pessoais de que os grupos são constituídos historicamente, expressando a cultura dessas pessoas ou grupos, dependendo das experiências de vida dos indivíduos e de seu grupo, que ocorre em determinado época e lugar.
Nesta crônica nos divertimos não simplesmente com um avô ranzinza, mas com o conflito cultural de gerações: Os valores daquele homem de 85 anos são diferentes dos de seus filhos, noras e genros.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ATIVIDADE 8

Unidade 23: A revisão e edição


“A gíria reinventa a língua porque cria significados diferentes para as palavras”. Esmeraldo Ortiz






Objetivos da seção
· Demonstrar a importância da escrita e da fala, para que entendam que para se comunicar com alguém precisa elaborar códigos identificáveis para cada tipo de leitor e ou interlocutor.
· Compreender a diferença entre o texto escrito e o texto falado visando que a comunicação depende do desenvolvimento, sobretudo das etapas de revisão e edição.


Socializando do conteúdo
· Li o texto “Outros modos de palavras” que é uma entrevista da Folhinha de São Paulo, com entrevistas de crianças de 8 a 13 anos de Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP), sobre quais gírias usavam.
· Em seguida levantei questões acerca do uso de gírias: se utilizam, como e quando.



Avançando na prática
· Dividi a sala em grupos de 4 alunos e sugeri como atividade para casa uma entrevista com pessoas de idade diferente sobre o uso de gírias.
· No dia seguinte foi lido em sala as entrevistas para o grupão. Ao final de cada gíria foi dado o significado e o contexto em que a gíria é usada.
· Pedi para que cada grupo transcrevesse para um único suporte (no caso folhas de papel ofício) as perguntas e respostas correspondentes, como tinha sido feito na entrevista da Folhinha a fim de afixar no quadro no recurso técnico pedagógico. Em seguida tentamos transformar as gírias da língua informal para a linguagem formal.







































Avaliação
Percebi que algumas equipes conseguiram elaborar textos mais criativos, enquanto que outros repetiram muitas gírias comuns.
Considerei a atividade proveitosa tendo em vista que escrever um texto mais extenso e completo em termos de informação, seguindo as convenções da escrita, é uma elaboração diferente da fala, sobretudo no que diz respeito à formulação e reformulação do texto. Este aprendizado é que vai diferenciando o escritor iniciante do experiente.

ATIVIDADE 7

Unidade 21: A tese e seus argumentos
















Objetivos da seção
· Identificar e analisar os diferentes tipos de argumentos que sutentam uma argumentação textual.

· Construir textos publicitários argumentativos que demonstrem sua função sobre a vontade, as crenças e os comportamentos dos leitores.



Socialização do conteúdo – Procedimentos metodológicos
· Levei para a sala de aula vários textos publicitários para motivar e demonstrar a atividade do escritor.

· Conversamos acerca da função desse tipo de texto, a que a pùblico os textos se destinam, tomando para isto exemplos de textos específicos.

· Orientei quanto a interpretação do texto publicitário: do que pretende convencer? Como faz isso? A que tipo de clientela e faixa etária ele é destinado?

· Dividi a sala em grupos de 4 pessoas para que todos pudessem participar efetivamente, no entanto houve aluno que preferiu fazer o seu texto sozinho.

· Pedi que escrevessem um texto argumentativo contendo os mesmos objetivos do texto publicitário.



Avançando na prática
Produção dos alunos





















Avaliação
Apesar da turma ser de 7º ano e ainda encontrar-se em idade entre 12 e 13 anos, percebi que eles usaram argumentos lógicos e provas objetivas e plausíveis para tentar persuadir e convencer o leitor a comprar as suas ideias.

ATIVIDADE 6

Unidade 20: Relações lógicas no texto

Objetivo
· Observar fatos ou ideias que alimentam a composição do mundo textual, demonstrando entre si uma ordenação no tempo, e a relação lógica de temporalidade, constituindo um fio de raciocínio importante para a textualidade.







Avançando na prática
· Dividi os alunos em grupos de 3 pessoas;
· Escolhi o texto “Nunca é tarde, sempre é tarde”. Fiorani, Sílvio.
· Recortei-o em várias partes e colei-as em cartelas para facilitar o manuseio;
· Pedi que os alunos misturassem as tirinhas recortadas, e em seguida tentasse reconstruir o texto, em uma sequência lógica.
· Cada grupo apresentou sua proposta de organização textual, justificando que critérios lógicos foram seguidos.
· Após a reconstrução do texto, foi a vez de trabalhar a interpretação e as inferências dentro do texto.



Exercício
Dialogando com o texto
1. De quem é o enunciado trecho? do narrador ou de Su?
2. O que estava acontecendo com Su naquele momento?
3. Justifique a preocupação da mãe de Su.
4. Aponte no texto palavras que substituem o uso dos pronomes pessoais oblíquos.
5. Que tipo de texto está sendo explorado.






Avaliação
· Percebi que os alunos não encontraram muita dificuldade na montagem do texto haja vita que estavam divididos em grupos.
· Os alunos gostaram da atividade, pois costumamos usar mais o livro didático na realização de tarefas e esse tipo de exercício chama-lhe mais atenção.

ATIVIDADE 4

UNIDADE 16: A Produção textual

Crenças, Teorias e fazeres
Seção 1- ESCRITA, CRENÇAS E TEORIAS


OBJETIVOS
- Refletir sobre as práticas de leitura e escrita no nosso cotidiano e na escola, em especial;
- Refletir sobre a comunicação escrita, como se desenvolve e como podemos ensiná-la de forma diferenciada;
- Enfatizar uma perspectiva do desenvolvimento e do aprendizado da escrita em situações sociais diversas.


AVANÇANDO NA PRÁTICA


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Fiz a socialização do conteúdo em sala, onde conversamos sobre a importância de escrever aquilo que se diz, que se faz e até mesmo o que se pensa.Pedi que os alunos escolhessem um tema para escrever, relacionando a algo que eles façam durante o dia e que quisessem contar para a sala;
- Sugeri que pensassem em um tema e anotassem em seu caderno para transcrevê-lo na próxima aula;
- Na aula seguinte os organizei em círculo, no pátio da escola, para que contassem a seus colegas o que pensaram em escrever;
- Sentei-me com eles e direcionei a atividade, a qual pedi para eles escreverem um breve texto narrando o caso que eles escolheram;
- Houve um pouco de resistência por parte de alguns alunos, pois acreditavam não ter algo de interessante para relatar. Todavia fui convencendo-lhes que qualquer fato narrado por eles seria visto de forma positiva, haja vista que cada pessoa tem sua história de vida. E que bastaria começar a escrever que as ideias fluíam naturalmente.
- Vencida a barreira da tentativa da não produção de textos, deixei-os a vontade para o desenvolvimento de suas atividades;
- Percebi que eles confidenciavam com seus colegas mais próximos, o assunto o qual estavam escrevendo.
- Enfim, o produto final foi a produção de cada um, todos com temas pertinentes ao seu dia-a-dia.
- Foram relatadas experiências inusitadas as quais receberam os títulos :
A morte de meu animalzinho;
A surpresa depois da aula;
O jogo de futebol;
O que mais gosto de fazer;
A casa da minha avó;
- E a grande maioria, narrou jogo, brincadeira ou outro episódio ligado ao projeto “segundo tempo”.
- Fiquei de devolver os textos na aula seguinte para que possamos assim, discutir os erros gramaticais, a coerência, a lógica e a importância da releitura e da reescrita do texto.


PRODUÇÃO DOS TEXTOS

AVALIAÇÃO
Apesar da resistência de alguns, notei que sentiram prazer em poder contar aos outros suas experiências de vidas, tendo a chance de praticar a escrita mostrando para a sala e para eles próprios a importância de tornar-se adultos participativos, criativos e críticos do seu cotidiano.