domingo, 7 de fevereiro de 2010

ATIVIDADE 8

Unidade 23: A revisão e edição


“A gíria reinventa a língua porque cria significados diferentes para as palavras”. Esmeraldo Ortiz






Objetivos da seção
· Demonstrar a importância da escrita e da fala, para que entendam que para se comunicar com alguém precisa elaborar códigos identificáveis para cada tipo de leitor e ou interlocutor.
· Compreender a diferença entre o texto escrito e o texto falado visando que a comunicação depende do desenvolvimento, sobretudo das etapas de revisão e edição.


Socializando do conteúdo
· Li o texto “Outros modos de palavras” que é uma entrevista da Folhinha de São Paulo, com entrevistas de crianças de 8 a 13 anos de Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP), sobre quais gírias usavam.
· Em seguida levantei questões acerca do uso de gírias: se utilizam, como e quando.



Avançando na prática
· Dividi a sala em grupos de 4 alunos e sugeri como atividade para casa uma entrevista com pessoas de idade diferente sobre o uso de gírias.
· No dia seguinte foi lido em sala as entrevistas para o grupão. Ao final de cada gíria foi dado o significado e o contexto em que a gíria é usada.
· Pedi para que cada grupo transcrevesse para um único suporte (no caso folhas de papel ofício) as perguntas e respostas correspondentes, como tinha sido feito na entrevista da Folhinha a fim de afixar no quadro no recurso técnico pedagógico. Em seguida tentamos transformar as gírias da língua informal para a linguagem formal.







































Avaliação
Percebi que algumas equipes conseguiram elaborar textos mais criativos, enquanto que outros repetiram muitas gírias comuns.
Considerei a atividade proveitosa tendo em vista que escrever um texto mais extenso e completo em termos de informação, seguindo as convenções da escrita, é uma elaboração diferente da fala, sobretudo no que diz respeito à formulação e reformulação do texto. Este aprendizado é que vai diferenciando o escritor iniciante do experiente.

ATIVIDADE 7

Unidade 21: A tese e seus argumentos
















Objetivos da seção
· Identificar e analisar os diferentes tipos de argumentos que sutentam uma argumentação textual.

· Construir textos publicitários argumentativos que demonstrem sua função sobre a vontade, as crenças e os comportamentos dos leitores.



Socialização do conteúdo – Procedimentos metodológicos
· Levei para a sala de aula vários textos publicitários para motivar e demonstrar a atividade do escritor.

· Conversamos acerca da função desse tipo de texto, a que a pùblico os textos se destinam, tomando para isto exemplos de textos específicos.

· Orientei quanto a interpretação do texto publicitário: do que pretende convencer? Como faz isso? A que tipo de clientela e faixa etária ele é destinado?

· Dividi a sala em grupos de 4 pessoas para que todos pudessem participar efetivamente, no entanto houve aluno que preferiu fazer o seu texto sozinho.

· Pedi que escrevessem um texto argumentativo contendo os mesmos objetivos do texto publicitário.



Avançando na prática
Produção dos alunos





















Avaliação
Apesar da turma ser de 7º ano e ainda encontrar-se em idade entre 12 e 13 anos, percebi que eles usaram argumentos lógicos e provas objetivas e plausíveis para tentar persuadir e convencer o leitor a comprar as suas ideias.

ATIVIDADE 6

Unidade 20: Relações lógicas no texto

Objetivo
· Observar fatos ou ideias que alimentam a composição do mundo textual, demonstrando entre si uma ordenação no tempo, e a relação lógica de temporalidade, constituindo um fio de raciocínio importante para a textualidade.







Avançando na prática
· Dividi os alunos em grupos de 3 pessoas;
· Escolhi o texto “Nunca é tarde, sempre é tarde”. Fiorani, Sílvio.
· Recortei-o em várias partes e colei-as em cartelas para facilitar o manuseio;
· Pedi que os alunos misturassem as tirinhas recortadas, e em seguida tentasse reconstruir o texto, em uma sequência lógica.
· Cada grupo apresentou sua proposta de organização textual, justificando que critérios lógicos foram seguidos.
· Após a reconstrução do texto, foi a vez de trabalhar a interpretação e as inferências dentro do texto.



Exercício
Dialogando com o texto
1. De quem é o enunciado trecho? do narrador ou de Su?
2. O que estava acontecendo com Su naquele momento?
3. Justifique a preocupação da mãe de Su.
4. Aponte no texto palavras que substituem o uso dos pronomes pessoais oblíquos.
5. Que tipo de texto está sendo explorado.






Avaliação
· Percebi que os alunos não encontraram muita dificuldade na montagem do texto haja vita que estavam divididos em grupos.
· Os alunos gostaram da atividade, pois costumamos usar mais o livro didático na realização de tarefas e esse tipo de exercício chama-lhe mais atenção.

ATIVIDADE 4

UNIDADE 16: A Produção textual

Crenças, Teorias e fazeres
Seção 1- ESCRITA, CRENÇAS E TEORIAS


OBJETIVOS
- Refletir sobre as práticas de leitura e escrita no nosso cotidiano e na escola, em especial;
- Refletir sobre a comunicação escrita, como se desenvolve e como podemos ensiná-la de forma diferenciada;
- Enfatizar uma perspectiva do desenvolvimento e do aprendizado da escrita em situações sociais diversas.


AVANÇANDO NA PRÁTICA


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Fiz a socialização do conteúdo em sala, onde conversamos sobre a importância de escrever aquilo que se diz, que se faz e até mesmo o que se pensa.Pedi que os alunos escolhessem um tema para escrever, relacionando a algo que eles façam durante o dia e que quisessem contar para a sala;
- Sugeri que pensassem em um tema e anotassem em seu caderno para transcrevê-lo na próxima aula;
- Na aula seguinte os organizei em círculo, no pátio da escola, para que contassem a seus colegas o que pensaram em escrever;
- Sentei-me com eles e direcionei a atividade, a qual pedi para eles escreverem um breve texto narrando o caso que eles escolheram;
- Houve um pouco de resistência por parte de alguns alunos, pois acreditavam não ter algo de interessante para relatar. Todavia fui convencendo-lhes que qualquer fato narrado por eles seria visto de forma positiva, haja vista que cada pessoa tem sua história de vida. E que bastaria começar a escrever que as ideias fluíam naturalmente.
- Vencida a barreira da tentativa da não produção de textos, deixei-os a vontade para o desenvolvimento de suas atividades;
- Percebi que eles confidenciavam com seus colegas mais próximos, o assunto o qual estavam escrevendo.
- Enfim, o produto final foi a produção de cada um, todos com temas pertinentes ao seu dia-a-dia.
- Foram relatadas experiências inusitadas as quais receberam os títulos :
A morte de meu animalzinho;
A surpresa depois da aula;
O jogo de futebol;
O que mais gosto de fazer;
A casa da minha avó;
- E a grande maioria, narrou jogo, brincadeira ou outro episódio ligado ao projeto “segundo tempo”.
- Fiquei de devolver os textos na aula seguinte para que possamos assim, discutir os erros gramaticais, a coerência, a lógica e a importância da releitura e da reescrita do texto.


PRODUÇÃO DOS TEXTOS

AVALIAÇÃO
Apesar da resistência de alguns, notei que sentiram prazer em poder contar aos outros suas experiências de vidas, tendo a chance de praticar a escrita mostrando para a sala e para eles próprios a importância de tornar-se adultos participativos, criativos e críticos do seu cotidiano.