segunda-feira, 19 de abril de 2010

ATIVIDADE 12

“Elementos sonoros e sintáticos da expressividade”

OBJETIVO DA SEÇÃO
Identificar figuras do nível sonoro e sintático no texto.

PROCEDIMENTOS
AVANÇANDO PRÁTICA

Levei para a sala xerocopiada alguns trechos de uma das mais importantes histórias em quadrinhos: Asterix pedi para que eles dessem bastante atenção as palavras que expressam ruídos em cada cena. E explique-lhes que as palavras que imitam ou reproduzem os ruídos da natureza, do ambiente ou de objetos chamam-se onomatopéia.
Pedi que batessem palmas, arrastassem os pés no chão, rasgassem folhas do caderno, para que percebessem os sons que estavam produzindo.
Dividi a turma em grupo e pedi que elaborassem uma história em quadrinhos e que desse ênfase aos elementos sonoros




HQ - 01




HQ - 02














HQ - 03





HQ - 04





HQ - 05





HQ - 06







AVALIAÇÃO


Percebi o quão foi interessante trabalhar com história em quadrinhos, pois os alunos desmostraram grandes habilidades em trabalhar com esse tipo de texto.

ATIVIDADE 11

“A gramática normativa e o ensino prescritivo.”


OBJETIVOS DA SEÇÃO
Enfatizar no ensino-aprendizagem da língua, três concepções de gramática: a interna, a descritiva e a normativa. Mostrar que não se pode usar a língua sem usar a gramática. Nesse sentido, é importante frisar que a gramática interna, é o conjunto de regras que qualquer falante domina, mesmo que não perceba esse uso e mesmo que jamais tenha estudado.


AVANÇANDO NA PRÁTICA

Eu odeio professores. Eu odeio professores. Eu sempre vou odiar professores. Ficava repetindo isso para me acalmar e depois de umas cem vezes já conseguia aceitar o fato de que ia bombar. Eu não tinha problema nenhum com eles, a não ser o fato de eles terem vários problemas comigo. O de História, Zé Raimundo, me botava para fora da sala assim que chegava. Chamava de molecão e botava para fora. E depois me cobrava a lição de casa, que eu não tinha feito porque ele não me deixava assistir à aula. Dona Rosa, de Religião, achou que eu estava querendo acabar com o trabalho dela quando eu disse que religião tinha de ser ensinada em História e deveria explicar igualmente todas as religiões, até a dos índios. O de Matemática vivia repetindo que todos tinham de ter cabeça para exatas, que só a matemática e o jogo de xadrez ensinavam a raciocinar, e ficou pê da vida quando eu perguntei na oitava vez que ele repetiu aquilo se todos os filósofos sabiam matemática e xadrez. Achou que eu estava gozando ele e de lá para cá me faz perguntas valendo ponto e me chama na lousa para resolver um problema valendo ponto e jogou minha nota do bimestre lá para baixo. O de Educação Física não aceita o fato de eu não conseguir fazer todos os exercícios por ser gordinho e fica gritando grossuras na frente das meninas, grossuras do tipo “geme mas faz”, todo mundo rindo e sabendo que é comigo. O de Geografia vem com tudo decorado e não aceita perguntas fora do tema, mas como é que alguém pode aprender sem perguntar? Se ele falava do mar eu queria saber qual é a origem da água, coisas assim que surgem de repente, e ele diz que eu quero é tumultuar a aula para ele não dar a matéria. O professor de Ciências vive metendo percebes no meio das frases, não fala uma coisa sem perguntar “percebe?”, e todo mundo chama o cara de Percebe. O Percebe quer assim, o Percebe fez assado, o Percebe pediu isso ou aquilo. Quando eu pedi um esclarecimento a ele sobre a matéria, explicando direitinho o que eu não tinha entendido, meti também um percebe para ficar mais do jeito de ele falar, e a turma riu demais, e ele agora me odeia. Não vou ficar me estendendo muito para não encher o saco, mas toda hora eu entro numa dessas. Bom, e tem o meu problema com a Ferraz, de Português.
ÂNGELO, Ivan. Minha primeira história. In: Meu professor inesquecível. São Paulo: Gente, 1997. p.67-68.















PROCEDIMENTOS

* Socialização do conteúdo a ser estudado.
- Levei para a sala, várias cópias do texto “meu professor inesquecível” recortadas para que os alunos montassem e percebessem a sequência correta de acordo com a coerência textual.
- Depois da montagem do texto, sugeri que cada equipe lesse o seu texto em voz alta. Após a leitura de todos os grupos comentaram a respeito dos tipos de professores existentes no texto.



* Questionamentos a cerca do texto.
1. Pela construção do texto e pelo título do depoimento, qual você imagina ser o professor inesquecível do autor?
2. É um tipo de aluno comum em nossas salas de aula?
3. A reação dos professores também é comum?
4. Pedi aos alunos que narrassem os mesmos fatos contados em 3ª pessoa.
As respostas dos alunos com relação aos questionamentos foram bastante parecidas, uma vez que a maioria concorda que alguns professores marcam determinados tipos de alunos e cada um tem seu professor inesquecível.

AVALIAÇÃO
Percebi o quão é importante o bom relacionamento entre professor e aluno para um debate em sala, exige as habilidades de saber ouvir e avaliar os comentários dos alunos sobre a escola e seus professores. Esta foi uma oportunidade significativa para uma discussão aberta sobre as elações que se estabelecem numa escola.